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Dunkirk - Crítica

Desde 2005, quando conseguiu trazer de volta a glória do Batman aos cinemas, o diretor Christopher Nolan tem se mostrado um dos melhores de sua geração, e que consegue manter um consenso entre a crítica especializada e a opinião do público em relação à seus filmes. Dessa vez, sua aposta foi em um filme de guerra chamado Dunkirk.



O filme conta com uma narrativa não-linear (estilo com o qual o diretor já está familiarizado a trabalhar, por ter dirigido o filme Amnésia), que gira em torno de três arcos intitulados O Molhe, O Mar e O Ar, que vivem alternando entre si, baseados num evento real da Segunda Guerra Mundial que é conhecido como Operação Dínamo. A incrível direção, somada à excelente trilha sonora de Hans Zimmer e toda mixagem e edição de som causam uma eficiente imersão, basta alguns minutos de pura tensão no começo do filme para fazer o espectador se sentir dentro dele.



O filme, porém, peca ao desenvolver seus personagens de uma forma que faça o espectador se importar com eles, ao invés disso, os personagens são jogados na tela e introduzidos de forma rasa e corrida. As cenas dramáticas infelizmente não funcionam da maneira que deveriam funcionar. Isso não é algo que deixa o filme ruim, de maneira alguma, porém, é decepcionante, levando em consideração as lágrimas que Nolan conseguiu arrancar do público com o seu filme anterior, Interestelar.

O resultado é um filme bem executado dentro de sua proposta, mas que falha ao tentar comover quem está assistindo.

Dunkirk foi lançado no dia 27 de julho de 2017 no Brasil.

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