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Eis Os Delírios do Mundo Conectado - Crítica

“Veja e contemple!” – É isso que o cineasta alemão Werner Herzog propõe em seu documentário Lo And Behold, Reveries Of The Connected World (2016).

Utilizando-se da experiência adquirida após mais de 30 anos como diretor, Herzog traz neste filme uma sequência de capítulos que abordam o grande impacto e transformação que a internet e a tecnologia de informação causaram nas estruturas da sociedade, trazendo desde a primeira mensagem enviada via internet em 1969, até as enfermidades que a mesma provoca.


Além da direção bem executada de Herzog, o ponto que mais se destaca em Lo And Behold  são as ótimas entrevistas e a seleção de entrevistados, que abrangem desde pioneiros da criação da primeira máquina equipada com internet, até Elon Musk, fundador responsável por empresas como a Tesla, que desenvolve automóveis elétricos, e a SpaceX, uma empresa de transporte espacial, permitindo que o filme mantenha um pé no chão ao discutir as origens e a atualidade dessa tecnologia, mas trabalhando também uma perspectiva para o futuro do processamento de informação, e como isso irá nos afetar de maneira cada vez mais grandiosa com sua rápida expansão através dos anos.

Contudo, a estrutura de capítulos do filme compromete a narrativa em alguns momentos, tratando de maneira rasa temas relevantes, como por exemplo, as causas e tratamentos para viciados na rede.

De qualquer maneira, é um documentário informativo e bem produzido, e vai agradar mesmo aqueles que não se interessam tanto por tecnologia.

O filme está disponível no catálogo da Netflix.

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