Annabelle 2: A Criação do Mal | Crítica
Apesar das críticas negativas e da baixa aprovação do
público, Annabelle chega mais uma vez às telonas, seguindo a
tradição dos filmes modernos de terror e retratando a origem por trás da
história do primeiro filme.
O filme conta a história de um grupo de meninas órfãs acolhidas
por um artesão de bonecas e sua esposa, mas
acabam sofrendo as consequências ao libertarem o segredo escondido da casa: uma
boneca criada pelo artesão, que carrega dentro de si um espírito maligno.
Esquecendo do conceito de show, don’t tell, o filme ignora as próprias personagens
e acredita que algumas sequências de diálogo expositivo são o suficiente para
que se crie empatia ou até mesmo entenda a personalidade e a relação dos
envolvidos, seja entre si ou com a trama, e isso se torna um defeito ainda
maior quando a “ação” inicia. Por não criar empatia com as personagen, o terror
do filme passa a ser apenas uma série de
jumpscares previsíveis e mal preparados, com trilha sonora e efeitos especiais
ainda mais medíocres.
Annabelle 2 – A Criação
do Mal não passa de mais do mesmo. Assim como o filme anterior, a prequel prefere
abandonar o desenvolvimento da história e para apostar em um terror barato, falhando
em construir a tensão e o sentimento de perigo que deveríamos sentir junto com
as personagens.
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