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A Torre Negra é covarde ao explorar seus conceitos | Crítica

Baseado na famosa série de livros escrita por Stephen King, A Torre Negra chega aos cinemas sob direção de Nikolaj Arcel após estar uma década em desenvolvimento, passando pela mão de diversos produtores e diretores. O resultado, porém, é um tanto quanto decepcionante. 


Com cortes confusos e um roteiro preguiçoso, o filme apresenta diversos elementos e conceitos interessantes, mas falha ao explorar essas ideias, executando-as de forma rasa. A trama é extremamente mal desenvolvida e só não é sonolenta pela duração de apenas 95 minutos do filme, é uma pena um filme com uma ideia tão inteligente ser executado de uma forma tão genérica. 

O Homem de Preto (Matthew McConaughey) carrega o filme nas costas, tendo a melhor atuação do filme. O vilão é ameaçador e o ator consegue muito bem passar isso para o espectador. Já Roland (Idris Elba) e Jake (Tom Taylor) não se saem bem e é apenas no ato final do filme que há um desenvolvimento melhor dos dois, fazendo com que o público se importe e torça por eles tarde demais.

O filme conta com alguns momentos divertidos e tensos, com boas cenas de ação e uma incrível estética visual, esta sendo o trunfo do filme. Há também diversos easter eggs que apenas fãs dos livros irão sacar. É claro que isso não é capaz de sustentar o filme, mas são pontos positivos (os únicos) que devem ser destacados. 

Parafraseando o personagem de Idris Elba, este é um filme que "esqueceu o rosto de seu pai".

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